quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

CNPB recebe homenagem de Vereadores


Foi aprovada no dia 03 de Outubro de 2011 a MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO pela realização da IX Semana Evangélica de Pindamonhangaba. A Moção de número 191/2011 de autoria do vereador José Carlos Gomes foi recebida com alegria pelos representantes da maioria das 300 igrejas protestantes de Pindamonhangaba, membros do conselho.

"Em nome do Capítulo Pindense do CNPB (Conselho Nacional de Pastores do Brasil) agradeço sensibilizado a MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO de iniciativa do vereador CAL, pela realização da Semana Evangélica com tema "Igreja Agente Transformador da Sociedade", afirmou Pr José Alencar Jr, secretário executivo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O Gerúndio é apenas pretexto.


Segundo Luiz Costa Pereira Jr, a melhor definição para Gerúndio é: Vício de linguagem que simula a formalidade e evita compromisso com a palavra dada, o gerundismo joga luz sobre o artificialismo nas relações sociais.
Na semana passada, amigo leitor, eu me referi as Criaturas Intransitivas, que se comunicam através de linguajar básico, quase gestual. Pois bem, hoje falaremos sobre os Gerundistas. O gerúndio já foi alvo de tantos debates, que mesmo a polêmica em torno dele pode estar virando uma espécie de esporte de horas vagas. Embora não haja explicação única para a origem do fenômeno, sua popularidade chama a atenção não só de especialistas da língua, mas de empresários e ouvidos sensíveis a saraivadas repetidas do mesmo vício.
Há quem o defenda, como o professor de jornalismo Galdino Mesquita que diz: " Tão preconceituosa quanto inculta é a reação daqueles que estão condenando o gerúndio a qualquer pretexto. Muitas pessoas estão reagindo (e errando) quando julgam precipitadamente a pessoa que usa o gerúndio. O gerundismo é barbarismo. Já o gerúndio faz parte da última flor do Lácio, culta e bela. Certamente a razão de tão apaixonada defesa se deva ao fato dele nunca ter recebido, como eu, a resposta, "Vamos estar analisando seu projeto e estaremos entrando em contato". Esqueça isso nunca vai acontecer!
Diz o lingüista Sírio Possenti, da Universidade de Campinas: "Ao adotar o gerúndio numa construção que não o pedia, a pessoa finge indicar uma ação futura com precisão, quando na verdade não o faz". É no mínimo forçoso falar de uma ação isolada, que se concluiria num ato, como se fosse contínua. Quando respondem "Vamos estar analisando", forçam a barra para a ação requisitada, que potencialmente tem tudo para acontecer, não tenha mais prazo de validade (no caso concreto 4 meses já se passaram).
Devemos evitar a endorréia (o uso de muitos verbos juntos), sim, a palavra é parente da diarréia, para alegria dos humoristas. Mas a vítima do gerundismo não é o gerúndio isolado, in natura, é o artificialismo das relações sociais, a falta de comprometimento com a causa, o descaso da falta de ação, enfim, a superficialidade.
"Um dia me disseram/Que as nuvens não eram de algodão/Um dia me disseram/Que os ventos às vezes erram a direção/E tudo ficou tão claro/Um intervalo na escuridão/Uma estrela de brilho raro/Um disparo para um coração ... Somos quem podemos ser." (Engenheiros do Hawai, musica Somos quem podemos ser)
José Alencar Lopes Junior
É pastor protestante, jornalista e membro honorário da APL cadeira  7H.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A tua oferta desafia as suas circunstâncias e os seus medos.


Joquebede, mãe de Moisés, era uma escrava que fazia parte do povo judeu que se encontrava escravo no Egito. Faraó havia liberado um decreto a m de conter o crescimento e o avanço do povo. E todas as vezes que satanás vê que o povo de Deus está crescendo, que independente das circunstâncias está sempre avançando, crescendo, conquistando, ele vai gerar alguma coisa para tentar impedi-lo. Toda vez que você vê uma “confusão” no Reino de Deus é porque ali há algo que satanás teme.
Não há nada que o diabo possa fazer que vá impedir o propósito de Deus. Deus tinha um propósito para seu povo. Isso está claro no capítulo 1 de Êxodo. Havia chegado o tempo em que Deus ouvira o clamor do seu povo e traria a sua libertação. Foi como se Deus dissesse o que já havia dito a Abrãao por meio de dois anjos que o visitara na ocasião do anúncio da destruição de Sodoma e Gomorra, quando lhe fora dito por meio dele que Deus faria uma grande nação. Assim, da mesma forma, era como se Deus dissesse a Moisés que desse povo cativo no Egito Ele faria uma grande e poderosa nação. O registro desse fato está em Gênesis 18, verso 17. (Leia todo o capítulo). Agora era o tempo de se cumprir a promessa. O povo seria liberto da terra da escravidão do Egito.
Joquebede estava vivendo uma situação difícil, porque Faraó havia declarado o seguinte decreto: “Toda criança dos judeus ou hebreus que nascerem do sexo masculino vão morrer.” (Veja Êxodo 1.16). No meio dessa situação de angústia, de luta, nasce seu lho, Moisés. Porém, sua mãe tomou a corajosa e ousada atitude de guardá-lo por três meses. Ela não queria que ele fosse tomado. A oferta que Joquebede semeou para que por meio dela Deus trouxesse uma libertação sobrenatural ao seu povo foi uma oferta que abençoou gerações. A semeadura dessa oferta a Deus ocorreu quando deixou sobre o rio seu filho, Moisés, num cesto de betume. Ela o havia entregue a Deus em sacrifício a Ele. Moisés cresce e é usado por Deus para tirar o povo do Egito. Uma geração desse povo perece no deserto por desobediência e murmuração contra Deus e Moisés quem Ele levantara. Uma outra geração entra com Josué (que substituíra Moisés após sua morte) e conquista Canaã.
Muitas vezes nós estamos há anos guardando algo que deveríamos semear, para um propósito específico. Quando Joquebede faz essa semeadura, ela desafia e vence pelo menos três terríveis sentimentos:
Egoísmo. Moisés era seu filho. Segundo o texto bíblico de Êxodo, não há nenhuma outra situação que qualquer outra mulher tenha conseguido esconder o filho, depois dela. Quando a irmã de Moisés faz aquela oferta de chamar alguém, a filha de Faraó não aceita, mas a mãe é quem vai criar o próprio lho. Deus já tem tudo determinado, mas algumas coisas, como dívidas, contratos que não se realizam, ações que nunca foram julgadas, não acontecem porque estamos sempre colocando a nossa mão, tentando dar o nosso jeito. Temos medo. O que é que você já deveria entregar a Deus, mas está tentando guardar? Isso tem feito você perder o seu sono? Tudo o que colocamos nas mãos de Deus será multiplicado. Mas tudo aquilo que guardamos pra nós, morre. Quando aquele moço entregou a Jesus seus cinco pães e dois peixinhos, ele o multiplicou e alimentou toda uma multidão. O milagre só acontece depois de três dias que o povo estava seguindo a Jesus deserto adentro. Aquele moço entregou a oferta que tinha, porque entendera que o homem poderia receber, mas as mãos que multiplicariam
eram mãos ungidas.
Medo. Joquebede venceu o medo de não ver Moisés nunca mais. Pois é bem provável que lá no fundo de seu coração houvesse a certeza de que ela o veria novamente e que ele seria usado para transformar uma geração.
Incredulidade. Ela decidiu não olhar para a circunstância. Você não está semeando nem na beira do caminho, nem entre os espinhos, nem no meio dos pedregulhos, nem aonde o sol vai queimar. Você está semeando no Reino de Deus. Este solo é fértil. Já está regado com a unção e a bênção da multiplicação. Aquela mãe e as outras mães precisavam de um milagre, mas a única que semeou foi a que viveu o milagre. Gostaria de finalizar declarando cinco bênçãos que farão parte da vida de todo aquele que entregar o seu melhor:

Primeira bênção: você receberá o suficiente até para dividir.
Segunda bênção: sua semente vai abençoar a sua casa trazendo libertação, liberação e liberalidade.
Terceira bênção: Deus colocará na sua vida pessoas que te ajudarão a romper toda pobreza, toda dívida e você viverá um tempo novo, uma liberação sobrenatural e abundante.
Quarta bênção: a sua descendência não viverá debaixo do jugo da escravidão, da dívida. Quinta bênção: Deus já reservou para você um futuro de conquista numa terra que mana leite e mel. Por que eu declarei essas palavras apontando para descendência? Porque a semente daquela mulher, Joquebede, trouxe para a sua descendência uma liberação sobrenatural. Quer ver a bênção de Deus sobre sua vida e sobre a sua descendência? Semeie por meio de seu dízimo e sua oferta. Aguarde a grande colheita.
Por: Pr. Marcus Gregório
Fonte: lagoinha.com

São as águas de março fechando o verão.


O que as chuvas têm a ver com as finanças pessoais? Este texto foi especialmente escrito para pessoas que não possuem um rendimento fixo, salário todo mês, principalmente para vendedores.
Tivemos o racionamento de energia que terminou graças a Deus que mandou bastante chuva. Os profissionais que possuem um rendimento variável têm também o seu período chuvoso. Quando conseguem faturar mais, é hora de fazer um planejamento e encher os reservatórios (reserva financeira) para enfrentar, sem problemas, os meses de seca, quando o rendimento cai e as contas mensais, na sua maioria, continuam.
No Brasil o movimento econômico engrena mesmo é depois do carnaval e da Semana Santa, então se você tem chance de faturar mais depois dessa época, planeje seus gastos pessoais e familiares para que você possa construir uma reserva financeira para enfrentar os meses críticos (cada área tem o seu).
Não é porque você está faturando mais agora que você pode gastar mais. Isso é muito comum para pessoas que não possuem um planejamento financeiro. Gastar é muito bom, é um prazer, e todo vendedor deve saber muito bem isto. Porém, você não pode entrar no círculo vicioso dos gastos, ou como escreve Robert Kyosaki é a “corrida dos ratos”, quanto mais se tem mais se quer gastar.
Sempre existe uma coisa nova para se gastar dinheiro e cada coisa tem um preço. Na compra de um carro popular, por exemplo, existem modelos básicos a partir de R$ 25.000,00 e modelos “populares” com ar, direção, air-bag, etc. de até R$ 40.000,00. Na compra de um sedan você pode escolher um Vectra de R$ 70.000,00 ou um BMW de R$ 300.000,00. Muitas vezes você acaba comprando apenas pela aparência que aquele carro estará lhe proporcionando. Todos os dois são carros zeros e executarão bem a sua principal tarefa que é o transporte. Se você tem dinheiro para andar de Uno, não queira comprar um Vectra, pois isso pode lhe trazer a satisfação momentânea, mas como você vai pagar por essa satisfação?
Não crie cabides dizendo que “se” eu ganhar mais eu vou guardar para constituir a reserva financeira. Ou eu ganho pouco e não tenho como fazer sobrar, ou ainda eu quero é aproveitar a minha vida agora. Todas as pessoas têm condições de fazer um racionamento dos gastos para não criar mais à frente um apagão nas contas pessoais, e voltando a falar, a sua qualidade de vida é muito afetada quando existe um descontrole das finanças pessoais.
Até a sua produtividade é afetada. Como você consegue trabalhar bem e pensar que seu cheque especial está no limite, e no cartão de crédito que você está pagando o mínimo? Aí vem uma pessoa chamando para sair, um filho querendo alguma grana, e a pressão pelo consumismo fará com que você passe a ter problemas de relacionamento dentro de casa.
Então, mãos à obra, faça um balanço dos gastos e planeje-se para não ficar no apagão das finanças pessoais. Viva em paz com seu dinheiro.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Direito ou dever?

Eleição no Brasil não é coisa nova! A história nos conta que a primeira eleição em terras brasileiras aconteceu em 1532. Na ocasião, a colônia portuguesa instituíra as capitanias hereditárias e os portugueses desembarcaram em São Vicente acompanhados dos bandeirantes paulistas encarregados de votar e serem votados.

Os brasileiros tiveram direito a serem votados em 1821. Com a edição da Lei Saraiva, por Rui Barbosa em 1881, foi criado o titulo de eleitor, as eleições diretas para deputado, senado. A democracia participativa começara a dar seus primeiros passos.

Entretanto, amigo leitor, do arcaico voto com bolas de cera chamadas “pelouros”, passando por urnas de madeira, de ferro, de lona, até que a implantação em todo o País, no ano 2000, do voto informatizado, muita coisa mudou! Em 2005 foi realizada a maior consulta popular informatizada do mundo. Cerca de 95 milhões de brasileiros participaram do plebiscito sobre as armas.

O Brasil que ao longo de seu desenvolvimento copiou modelos portugueses, venezuelanos e o alemão, agora precisa se reinventar. Recentemente tive contato com uma pessoa que disse não votar a mais de 10 anos. Sobre o ato de votar, há uma questão interessante a ser colocada. Afinal, o voto é um direito ou um dever do cidadão? Se é um direito, como acredita um número expressivo de juristas, ele deveria ser facultativo e não obrigatório.

A pesquisa do Datafolha alguns anos atrás constatou que 50% dos brasileiros são contra o voto obrigatório, 45% a favor, 4% indiferentes e 1% não sabem o que dizer sobre o assunto. Aqui, o voto foi tornado obrigatório e considerado um "dever cívico" a partir da Constituição de 1934. Isso, porém, tinha um motivo bem prático: acabar com as fraudes eleitorais da República Velha, em que o alistamento eleitoral era determinado pelos coronéis e chefes políticos locais.

Em democracias de peso como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, o voto é facultativo. Por outro lado, em países não menos democráticos como a Austrália, a Itália e a Bélgica também vigora, como aqui, a obrigatoriedade do voto. O fato é que, os brasileiros precisam se conscientizar da importância da participação ativa e inteligente. Preocupa a proliferação dos chamados "votos de protesto", uma vez li uma frase "Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir", e ai precisamente esta a questão.

Há uma expectativa de que em 2012 tenhamos bons ventos! Relembro a consagrada frase de Martin Luther King "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons." De que adianta a sapiência e honestidade dos bons se não manifestam? PENSE NISSO!

José Alencar Lopes Junior
É pastor protestante, jornalista e membro honorário da APL cadeira 7H.