terça-feira, 15 de novembro de 2011

A semeadura é livre, a colheita obrigatória!


*Texto editado
Pr.  José Alencar Lopes

Diz a Bíblia: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Preterir o certo e transigir com o erro é uma opção fácil, assim como aceitar o caminho largo nesta vida, entretanto o caminho da salvação é estreito e exige prudência e permanente e progressiva renúncia pessoal.
Através da escolha no presente podemos determinar o futuro; pois tudo depende do que semeamos hoje. Há um ditado popular que diz: “O que semeia vento colhe tempestade”, assim é quando nós ao invés de optarmos pela correção, nos corrompemos ou fazemos concessões; por menores que sejam sempre haverá uma inevitável conseqüência da qual não se poderá fugir.
Assim o homem deve crescer, como uma planta: no princípio, apenas uma semente, depois de lançada ao solo (útero) em circunstâncias próprias germina, nascendo não mais como semente, mas um broto (feto), uma plantinha, daí para frente sob o magistral comando divino cresce e depois de algum tempo floresce, frutifica tornando-se por fim, portentoso.
Interessante lembrar que as grandes árvores das florestas também nasceram tenras e frágeis, nenhuma nasceu grande, assim como nós nascemos pequenos e débeis e só com o passar do tempo é que crescemos, a Bíblia registra em Provérbios 22: 6 “Ensina a criança no caminho que deve andar, e, quando for velho, não se desviará dele”. Logo, o velho “velhaco” de hoje é, portanto, uma decorrência da má semente plantada.
A opção pela ética e moral ilibada em geral depende do berço. Somente uns poucos mudam com o tempo em função do meio. Não há verdade na máxima que afirma: “o homem é produto do meio”. O homem não surge de geração espontânea ele é concebido e gerado numa família onde na infância forma seu caráter, que floresce na adolescência e juventude para frutificar na idade adulta. A sociedade pode no máximo dar as armas para uma ou outra coisa.
O lar é a grande estufa de produção de mudas humanas, logo depende de nós, cultivarmos o amanhã. A semeadura é livre, a colheita obrigatória! Pense nisso agora e não precisarás chorar depois.