quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pastor é homenageado por Academia


A Academia Pindamonhangabense de Letras (APL), realizou ontem (17), uma cerimônia no Colonial Plaza Hotel para comemorar o seu “Jubileu de Ouro”. São 50 anos da Academia que foi fundada em 1962.

Na abertura dos trabalhos, o acadêmico Francisco Piorino Filho, fez um breve relato dos principais nomes da história de Pindamonhangaba, passando por Athayde Marcondes, que embora tenha nascido em Taubaté, foi um dos maiores historiadores da Princesa do Norte e a ele se deve o registro dos primeiros fatos da história da cidade.


Piorino citou outras personalidades, até chegar ao ano de fundação da APL, quando falou dos principais nomes que trabalharam para os passos iniciais desta cinquentenária instituição pindamonhangabense.


Abrilhantada pela apresentação da Banda Euterpe, a cerimônia prosseguiu com homenagens. Os ex-presidentes da APL foram agraciados com a medalha “Dr. Emílio Marcondes Ribas”.


Outros colaboradores, dentre eles, o Coronel Paulo Branco Alípio Valença, comandante do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, e ao Capitão Paulo Henrique Lourusso Cavalheiro, comandante da Polícia Militar em Pindamonhangaba, receberam a Medalha de Mérito Acadêmico, por seus serviços prestados em prol da APL e de Pindamonhangaba.;



Também foram homenageados alguns meios comunicação e todos os acadêmicos receberam um certificado de Honra ao Mérito das mãos do atual presidente da APL, Alberto Marcondes Santiago. Com destaque especial para o Acadêmico Honorário José Alencar Lopes Junior, pastor evangélico.

Para eternizar seus 50 anos de história, a APL lançou o livro intitulado “Antologia – 50 anos da Academia Pindamonhangabense de Letras”. Organizado por Bete Guimarães, Juraci Faria e Neila Cardoso, o livro relata a história da Instituição através de breves dados biográficos de seus acadêmicos.
  

Finalizando a cerimônia, foram realizadas as premiações do concurso de trovas com temas específicos, promovido pela UBT Pindamonhangaba e do Festival de Poemas de Pindamonhangaba (Festipoema).

Dois livros evangélicos foram doados para sorteio entre os acadêmicos presentes, "A vergonha de um Cruz" e "Ladrão de Bençãos", escritos pelo Pastor José Alencar Pai, atualmente pastoreando a Convenção da Assembléia de Deus no Ceará.

Encerrado os trabalhos, todos foram convidados para um coquetel de confraternização, que foi animado o som do grupo Allegro.


A APL – Academia Pindamonhangabense de Letras recebeu da Associação Internacional Poetas Del Mundo, felicitações pelos 50 anos de existência, a serem comemorados no dia 18 de dezembro próximo. Os cumprimentos foram recebidos por intermédio da acadêmica poetisa Rhosana Dalle.

A mencionada Associação foi fundada pelo chileno Luís Arias Manzo (presidente fundador e mundial). É um movimento que possui milhares de poetas e adeptos por mais de 100 países, nos cinco continentes. Tem como presidente Internacional a brasileira Delasnieve Miranda Daspet de Souza. Entre seus objetivos fundamentais está a globalização da poesia, integrando entre si as culturas de vários países, congregando pessoas e entidades nacionais e estrangeiras dedicadas à cultura.




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Fapi assina convênio com Conselho de Pastores



Foi assinado um convênio entre o Conselho Nacional de Pastores (CNPB), capítulo Pindamonhangaba e a Faculdade de Pindamonhangaba (FAPI) para a concessão de bolsa de 90% de desconto na mensalidade para os alunos interessados em cursar a Graduação (Bacharel) em Teologia, que é reconhecido pelo Ministério da Educação.

Para participarem deste programa de Bolsas os alunos deverão se inscrever no PROCESSO SELETIVO, através do site www.fapi.br lembrando que o prazo para inscrição termina no próximo dia 28 de Novembro.

Para maiores esclarecimentos, favor entrar em contato através do e-mail:

alencareassociados@gmail.com ou telefone 8177-7718, falar com Pr Alencar.



Pr Alencar Junior
Secretário Executivo - CNPB - Capítulo Pinda.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Clivagem religiosa brasileira


Nos últimos vinte anos há significativas evidências de que tem ocorrido um distanciamento entre a Igreja Católica e o Estado, isso tem alterado sensivelmente a experiência religiosa de nosso país. A partir da segunda metade do século XX, o país tem vivenciado uma abertura do “mercado religioso” e político, através do aumento na membresia das denominações minoritárias e, recentemente de sua representação nas casas legislativas.

É certo que a presença evangélica na política não é um fenômeno recente, porém a experiência anterior guarda grandes diferenças com o fenômeno atual. A presença de “políticos evangélicos” em cargos legislativos e executivos desde a década de 30. Entre 1963 a 1967 chegaram ao número de 13 congressistas. Sua composição era marjoritariamente de fiéis de igrejas evangélicas históricas (presbiteriana, metodista e batista), diferente do período atual em que as igrejas pentecostais têm maior presença.

Em entrevista a Folha de São Paulo o líder de uma das denominações de maior influência no Brasil, as Assembleias de Deus, pastor Abner de Cássio Ferreira, afirmou “Temos visto, após vinte anos de crescimento um recuo das igrejas ‘modernas’, ao passo que há um crescimento das chamadas igrejas de discurso austero. Para este ano o seguimento evangélico almeja eleger um vereador em cada um dos cerca de 5600 municípios brasileiros e para isso contamos com grande mobilização entre nossos fiéis”.

Ao que parece, o movimento entre as igrejas minoritárias continua crescendo, ademais, o movimento político evangélico encontra sua origem no fim do império (1889) , ainda antes na Constituição de 1824 já estava estabelecido o reconhecimento da diversidade religiosa brasileira, porém continuava o catolicismo a religião oficial de Império. Sem maior rigor histórico, apartir da República aconteceu a separação Estado-Igreja (através da Constituição de 1891). Cabera em outra ocasião analise mais detalhada sobre o papel da Igreja na “Era Vargas”, por hora, nos ateremos ao fato de que apartir desse momento político se iniciou de maneira mais clara o relaxamento do sistema repressivo a outras religiões.

O declínio da população católica foi acompanhada de um significativo crescimento da população evangélica (de 5,8% na década de 70, para 15,4% no ano 2000 e cerca de 28,5% no ano de 2010), especialmente dos pentencostais que chegam a 18,3% da população brasileira atualmente. Além disso a frequência nos cultos pelos evangélicos é mais acentuada que a dos católicos, o que diminui o impacto da diferença populacional entre os dois. Ou seja embora continue a existir enorme diferença numérica entre as duas religiões em termos populacionais, quando observamos apenas a participação em cultos religiosos, a filiação evangélica quase equivale a católica.

“Como serviço que se consome ou não, porque não é mais compulsória ou única, obrigada a concorrer com um número cada vez maior de ofertas diferentes, a religião se privatiza e, ao se privatizar, atende apenas a uma parte da população. A religião que era, em geral, única para toda sociedade, passa a ser de poucos. Ela já não junta, mas separa” Reginaldo Prandi.

A sociedade deve estar atenta! Os meandros da política no Brasil esta mudando. Antes não havia ainda estratégias corporativistas, que pudessem levar os evangélicos a transformarem o “capital religioso em capital político”, mas os tempos mudaram, só os tolos não vêem.

Pense Nisso!


José Alencar Lopes Junior, pastor protestante, jornalista profissional e membro da Academia Pindamonhangabense de Letras - cadeira 7H.

terça-feira, 27 de março de 2012

Evangélicos comunistas! Que aberração é essa?


Parece que virou moda entre os evangélicos o esquerdismo.  É comum encontrarmos nesse brasilzão de meu Deus, uma relativa quantidade de crentes em Jesus identificados com o comunismo. Para isso, basta andarmos pelas ruas ou visitarmos algumas reuniões evangélicas que encontraremos jovens vestidos com camisetas estampadas com as fotos de Che Guevara, Fidel Castro e outros tantos mais. Se não bastasse isso, volta e meia vejo pastores e teólogos fazendo alusões “positivas” tanto no púlpito, como nos seminários a idealistas como Karl Marx e Friedrich Engels.

Pois é, a coisa é tão louca que em 2008 na cidade de Curitiba foi criado um comitê evangélico do PC do B.

Caro leitor, talvez você não saiba mas o comunismo matou mais pessoas do que o Nazismo de Hitler. De acordo com "Le livre noir du communisme" (Livro Negro do Comunismo)  o comunismo produziu quase 100 milhões de vítimas, em vários continentes, raças e culturas.

Os números de mortos pelo comunismo estão assim classificados por ordem de grandeza: China (65 milhões de mortos); União Soviética (20 milhões); Coréia do Norte (2 milhões); Camboja (2 milhões); África (1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique); Afeganistão (1,5 milhão); Vietnã (1 milhão); Leste Europeu (1 milhão); América Latina (150 mil entre Cuba, Nicarágua e Peru); movimento comunista internacional e partidos comunistas no poder (10 mil).

O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917.

Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.

Prezado irmão,  alguém já disse que o o comunismo é uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos, e  que tem destruido milhões de pessoas no mundo, incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como  o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill (1874-1965), afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Martin Luther King chegou a afirmar que o comunismo existe  por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão.

Isto posto, a  luz destas afirmações, além é claro de entender que o comunismo ASSASSINOU milhares de cristãos no século XX, sou levado a acreditar que boa parte dos evangélicos  se envolveram  com essa filosofia satânica e maldita por desconhecimento histórico, até porque, recuso-me a acreditar que existam pessoas regeneradas pelo Espírito de Deus que verdadeiramente acreditem neste sistema do mal.

Pense nisso!

Renato Vargens


Fonte:

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Senado aprova acordo com o Vaticano


Abaixo segue notícia veiculada no Jornal VALOR ECONÔMICO em seu caderno de Política. Nossa intenção enquanto Conselho de Pastores é ALERTAR os companheiros a nortearmos nossos membros na escolha de candidatos ao SENADO FEDERAL que se comprometam em dar andamento ao nosso pleito, e ainda, cobrarmos os já eleitos que dêem prosseguimento no mais límpido sentimento de DEMOCRACIA.

Pr Jose Alencar Lopes Jr
Diretor Executivo - CNPB Capítulo Pinda.


Senado aprova acordo com o Vaticano
O Senado aprovou ontem o acordo entre o Brasil e o Vaticano, reconhecendo o estatuto jurídico da Igreja Católica no país. Sem polêmicas nem divergências, senadores votaram simbolicamente a favor do projeto. O texto segue à promulgação.
A aprovação do acordo simboliza a aproximação do Estado com a Igreja, mas, na prática, pouco altera a relação entre o governo e a instituição. O acordo ratifica normas já cumpridas sobre ensino religioso, casamento e prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais. No Congresso, o projeto foi alvo de críticas de parlamentares que questionaram o fim do Estado laico com a aprovação do acordo.
O acordo garante imunidade tributária à igreja e reconhece às instituições assistenciais religiosas igual tratamento tributário e previdenciário previsto a entidades civis semelhantes. O texto também assegura assistência espiritual aos fiéis e protege o patrimônio da igreja e dos locais de culto, os símbolos, imagens e objetos culturais. Um ponto que gerou polêmica é o que garante o ensino religioso facultativo nas escolas públicas de ensino fundamental. O texto, no entanto, assegura o ensino de outras crenças. A Constituição já prevê o ensino religioso, mas não cita especificamente nenhuma crença.
O texto ratifica que o casamento celebrado conforme as leis canônicas produz os efeitos civis, desde que haja registro próprio. Outro item deixa clara a inexistência de vínculo empregatício entre religiosos e instituições católicas. É uma medida para a igreja se proteger de pedidos de indenização de padres que deixaram o sacerdócio. “Nada se acrescenta de leis ou benefícios”, disse o relator do projeto, Fernando Collor de Mello (PTB-AL). “Apenas concede mais clareza às relações. “É um acordo entre dois Estados”, disse, citando que o Vaticano tem status de observador na ONU e OEA.
A aprovação do acordo no Senado foi bem mais tranquila do que na Câmara. Os deputados da bancada evangélica irritaram-se com a proposta, acusaram o governo de privilegiar os católicos e ferir a condição de país laico e apresentaram um projeto semelhante para garantir o mesmo tratamento dado à Igreja Católica às outras religiões. O texto, de George Hilton (PRB-MG), ficou conhecido como a Lei Geral das Religiões e tramitou concomitantemente ao acordo da Santa Sé com o Brasil. Ambos foram votados e aprovados ao mesmo tempo na Câmara, em agosto. No Senado, a Lei Geral das Religiões não prosperou ainda: está parada na Comissão de Educação e ainda não foi designado relator.
Já o acordo do Vaticano com o Brasil foi votado rapidamente. Em questão de horas, passou na Comissão de Relações Exteriores e, em seguida, no plenário. Collor apresentou parecer favorável e foi amplamente elogiado por senadores de diferentes partidos, como os líderes do PSDB, do DEM e do PT. Em consenso, disseram que “é um acordo entre dois Estados, que ratifica as relações já existentes”.
Não houve manifestações dos evangélicos e até mesmo Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que “não havia motivo para preocupação”. “Os juristas que consultei me disseram que o acordo firmado entre Brasil e Vaticano é o mesmo que já existe em mais de 100 países. Não acredito que o governo e a Constituição permitam privilégio a qualquer crença”, disse.
A única crítica foi feita por Geraldo Mesquita Jr. (PMDB-AC), que considerou o acordo um privilégio à Igreja Católica. “Será a palavra não mais da igreja, mas sim de um ente que tem acordo com o Estado”, disse. O P-SOL, único partido a se posicionar contra o projeto na Câmara, não teve a mesma posição no Senado. O senador José Nery (PA), disse ser a favor do acordo. O líder da sigla na Câmara, Ivan Valente (SP), reclamou. “O P-SOL defende o Estado laico e o que está sendo firmado é um acordo religioso, não de natureza comercial”, disse ontem Valente. O deputado bispo Rodovalho (PP-DF), um dos articuladores da Lei Geral das Religiões, disse não ser contrário ao acordo, mas defendeu que “os mesmos critérios devem valer para todas religiões”.
Cristiane Agostine, de Brasília


Fonte: VALOR ECONÔMICO – POLÍTICA